Ressurreição: parte do plano eterno de Deus para nossa salvação. | Anunciando a Ressurreição Até os Confins da Terra

Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir.  Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou.  Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la.  Este mandamento recebi de meu Pai.”

João capitulo 10, versículos 17 e 18

A ressurreição de Cristo é um tema de extrema importância e faz parte dos pilares da fé cristã, tendo sido o fato histórico mais extraordinário que já ocorreu. Jesus Cristo morreu na cruz do calvário, foi sepultado e ao terceiro dia ressuscitou e agora vive para sempre, tendo subido aos céus em seu corpo glorificado e está à destra do Pai, até o dia em que irá voltar para buscar a sua igreja!

Todos os fatos que ocorreram na vida, morte e ressurreição de Cristo, não aconteceram por acaso, mas foram decretados antes dos tempos eternos, em um plano de amor do Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

  • Vemos que foi uma obra de amor: “Por isso, o Pai me ama”: O amor mútuo entre o Pai e o Filho é expresso em toda as Escrituras, suas vontades são as mesmas, quem conhece o Filho, conhece o Pai, quem vê o Filho vê o Pai (Confira em João, capítulo 14, versículos 7 e 9) e assim por diante. A obra redentora foi em primeiro grau para a glória de Deus, fruto do amor trinitariano e, também, do amor de Deus para com suas criaturas caídas e que careciam da glória de Sua glória.

 

  • Muitos pensam que a crucificação de Cristo foi um acidente de percurso, mas a Bíblia nos mostra que Cristo era o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse capítulo 13, versículo 8), ou seja, já fazia parte dos decretos eternos de Deus. Do mesmo modo a ressureição também fazia parte deste decreto de Deus e isso faz com que nossa fé, nossa esperança seja firmada em um Deus imutável e que não pode falhar:  “porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la.”

 

  • O Deus Filho se fez carne, veio a esse mundo com um propósito “ dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus capítulo 20, versículo 28b), e fez isso de forma voluntária “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou”, embora também fosse a mesma vontade do Pai, porque tanto um, quanto o outro em tudo concordam.  Jesus sabia todo sofrimento pelo qual ia passar e foi sem retroceder rumo ao calvário, levando sobre si todos os nossos pecados, sabendo que seria abandonado pelo Pai.

 

  • Porém ao mesmo tempo que sabemos que Jesus se entregou espontaneamente e que tinha autoridade para fazê-lo, também somos lembrados que o Nosso Senhor e Salvador, que foi nosso sumo sacerdote, foi também a vítima, o sacrifício.

 

Eis aí a garantia de nossa ressurreição: a total e  irrestrita obediência do Filho, que de tão íntima comunhão com o Pai e com o Espírito Santo, pode declarar que se entregou espontaneamente, ao mesmo tempo em que cumpria um mandamento do Pai.  “Este mandamento recebi de meu Pai”

 Celebre a ressurreição de Jesus Cristo, pois a ressurreição do Filho e a garantia de nossa ressurreição, para a glória de Deus.