Santidade – a marca de um cristão | Santidade até os confins da Terra
“Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor.”
(Hb 12.14)
Ao apresentar o evangelho a alguma pessoa e anunciar a Cristo, você já deve ter ouvido a seguinte frase: “Muito bonita a mensagem, mas ainda não estou preparado para isso!”
Infelizmente isso é algo comum de se ouvir, muitos pensam que precisam mudar para então serem aceitos, mas é justamente ao contrário: somos aceitos e então capacitados a mudar.
Quando ouvimos a mensagem do evangelho, compreendemos nossa pecaminosidade e nos rendemos à Cristo, somos a partir de então considerados por Deus como santos, apesar de nossos pecados, graças a obra expiatória de Cristo pela qual somos livres da culpa do pecado. Esse é o resultado da salvação, somos posicionados como santos.
O resultado da salvação é uma vida de santidade, conhecido também como santificação, que é a busca do cristão em ser semelhante ao seu mestre, uma busca pela perfeição que não se completará nessa vida, mas é o alvo de todo aquele que ama a Cristo e aguarda sua volta.
Deus requer nossa cooperação na caminhada de santificação e ela não é possível sem a operação conjunta do Espírito Santo que o capacita, para uma transformação gradativa da mente, do coração e da vida, segundo a imagem do Senhor Jesus Cristo.
Diante disso podemos tirar algumas conclusões:
- Aqueles que não se renderam a Cristo, por mais que empenhem seus esforços para serem pessoas melhores não poderão ser considerados santos, pois não o fazem para a glória de Deus, mas sim buscam ser aceitos por Deus por seus próprios esforços.
- A santificação é uma marca da vida do cristão, então alguém que se diz cristão, mas não teve uma mudança de vida e não demonstra uma gradativa conformação a imagem de Cristo, este não teve um encontro real com ele.
- A santificação começa na conversão e só terminará na glorificação.
Vou finalizar esse artigo com uma citação do livro “Vocábulos de Deus” de J.I.Packer “ O Novo testamento não diz que os crentes devem ter vidas santas a fim de se tornarem santos; ao invés disso, ensina os crentes, que por serem santos, devem viver vidas santas!”