Antigo, mas não tanto!

Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo.”

Atos 17:11 (NVI)

É muito interessante ver que a genealogia que aprendemos com a Bíblia é exata e foi transmitida com fidelidade pelos descendentes de Adão até que Moisés, movido pelo Espírito de Deus, escreveu Genesis e os outros livros do Pentateuco.

Podemos acompanhar pela leitura dos livros do Pentateuco as gerações e as idades dos ancestrais do povo judeu. Assim vemos que o pai de Noé, Lameque, tinha 56 anos quando Adão faleceu, ou seja, ele deve ter ouvido do próprio Adão várias histórias sobre os primeiros homens!

O filho de Noé, Sem, ouviu de seu avô, Lameque, essas mesmas histórias, pois conviveram durante muitos anos antes do dilúvio. O mesmo Sem também conviveu, após o dilúvio, com Abraão, já que Abraão tinha 150 anos quando Sem faleceu!

Por sua vez, Abraão contou essas mesmas histórias para o seu filho Isaque, que as transmitiu para seu filho Jacó e este para seu filho José. E entre o falecimento de Sem e a saída dos israelitas do Egito, passaram-se menos de 400 anos. 

Portanto, pode ter sido dessa maneira que Moisés ouviu e registrou todas essas informações nos primeiros livros da Bíblia. Não são informações de achados arqueológicos, antes, informações passadas de geração a geração de viva voz!

[Isso nos mostra a importância de estudarmos a Bíblia, e transmitirmos à outras pessoas sobre o que aprendemos. A Palavra de Deus é viva!- Comentário do Editor]